CURA E MORTE ESTÃO NA PALAVRA
A seqüência de textos de provérbios que estão transcritas a seguir tem um ponto em comum: o poder que emana do interior humano em razão de seus pensamentos, valores, sentimentos, humor e atitude.
Desse modo, o livro de Provérbios nos ensina que é do interior do homem que procedem a vida e a morte; e que ambas têm a ver com as construções do espírito, as quais têm na palavra a sua manifestação mais intensa de expressão e de poder.
Não se está falando da Palavra de Deus como revelação, mas da palavra do homem como fenômeno inerente à sua dimensão espiritual criadora de bem de mal.
Portanto, se está falando da energia interior, e que tem na palavra a sua manifestação mais explicita.
Se você der crédito ao que lerá poderá mudar de vida e entrar numa dimensão de proteção contra o mal [como prevenção], e de criação do bem como confissão do ser sincero no o que diz e almeja de bom.
Desse modo, veja o que em você existe pelo que de você procede.
†
A ansiedade no coração do homem o abate; mas uma boa palavra o alegra. Provérbios 12:25 – Assim o contraponto da ansiedade é a palavra que alegra e que esperança o ser.
O que despreza a palavra traz sobre si a destruição; mas o que teme o mandamento será galardoado. Provérbios 13:13 – Assim, há poder de prevenção do mal e de provocação do bem em toda palavra de sabedoria.
A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira. Provérbios 15:1 – Assim, a palavra é o escudo do sábio que por ela desvia todo o furor que contra ele se levante.
O homem alegra-se em dar uma resposta adequada; e a palavra a seu tempo quão boa é! Provérbios 15:23 – Assim, usar a palavra para o que é bom acaba por ser a grande alegria daquele que cura pela boca.
O que atenta prudentemente para a palavra prosperará; e feliz é aquele que confia no Senhor. Provérbios 16:20 – Assim, a palavra de confiança e a confiança na palavra são os pavimentos de toda sadia prosperidade.
Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo. Provérbios 25:11 – Assim, a palavra é ornamento que procede do coração e que tem o poder de embelezar a vida.
Toda palavra de Deus é pura; ele é um escudo para os que nele confiam. Provérbios 30:5 – A palavra pura, sem mentira, é de Deus; e é escudo para aquele que a usa em verdade.
[As palavras da sabedoria] são vida para os que as encontram, e saúde para todo o corpo. Provérbios 4:22 – Assim, a coerência com o mandamento da sabedoria harmoniza todo o ser e faz bem ao corpo, criando uma somatização de saúde.
Palavras suaves são como favos de mel, doçura para a alma e saúde para o corpo. Provérbios 16:23 – Assim, a boa palavra enternece o ser e, pela doçura, cura o que a fala e cura os que ouvem.
O coração alegre serve de bom remédio; mas o espírito abatido seca os ossos. Provérbios 17:22 – Assim, o pensar grato cria o remédio do coração, enquanto o pensar depressivo seca a alma.
Porque [palavras de sabedoria] são vida para os que as encontram, e saúde para todo o seu corpo. Provérbios 4:22 – Assim, palavra, vida e saúde não se separam.
Há palrador cujas palavras ferem como espada; porém a língua dos sábios traz saúde. Provérbios 12:18 – Assim, um mata e outro cura com o que diz.
Palavras suaves são como favos de mel, doçura para a alma e saúde para o corpo. Provérbios 16:23 – Assim seja!
†
Você fala?
O que fala?
Como fala?
Por que fala?
Pra quê fala?
Quando fala?
O que diz quando fala?
O que diz mesmo quando não fala?
O que você anda construindo com a boca?
Isto é sério!
Você crê?
Caio fabio
segunda-feira, 29 de dezembro de 2008
sábado, 26 de janeiro de 2008
quinta-feira, 3 de janeiro de 2008
RELIGIÃO NÃO! ESPIRITUALIDADE SIM!
Em Jerusalém um amigo judeu de muitos anos, que já foi meu guia, mas que se tornou amigo mesmo [ele meu e eu dele], me disse que pastores brasileiros chegam lá, e, uma vez indagados por mim, dizem, entre outras coisas, que eu deixei a “religião cristã”.
Meu amigo judeu então lhes diz:
“Mas ele nunca acreditou em religião. Ele apenas sempre creu em espiritualidade, não em religião. E a espiritualidade na qual ele crê não é a dos cristãos, mas sim a de Jesus”.
Ora, depois chegam lá os crentes tapados querendo “evangelizar judeus”, sem nem mesmo saberem fazer distinções básicas, as quais, para muitos deles, como meu amigo, são sutilizas essenciais, especialmente para quem, em nome da religião cristã, sofreu milênios pelo crime religioso de os judeus terem entregue Jesus aos romanos para que esses o executassem; crime esse que até hoje é discutido, o qual, no curso dos tempos, colocou os judeus sendo “judiados” pelos cristãos de todos os modos e formas possíveis, culminando no holocausto da II Guerra.
De fato, meu amigo está certo. Sou discípulo da espiritualidade de Jesus e de nada mais.
Não sou discípulo da espiritualidade de Paulo e nem de nenhum dos apóstolos, mas sim de Jesus, única e exclusivamente de Jesus. É a partir de Jesus que vejo o que é e o que não é sadio até na espiritualidade dos apóstolos.
Espiritualidade, conforme já tenho dito em muitos livros e textos meus, é aquilo que perpassa a vida, de modo integral, como espírito que qualifica todas as percepções, interpretações, atitudes, e decisões de uma pessoa.
Meu amigo judeu entendeu isto, e tem seu coração aberto para mim e para o Evangelho. Entretanto, muitos cristãos [a maioria], à semelhança dos judeus que perseguiam Paulo por ele ter deixado a “religião judaica”, insistem em não entender o óbvio, apenas porque a ruptura que está estabelecida, agora, já não é mais de livros, textos e de conceitos, mas prática e histórica; e é isto justamente o que os tem apavorado.
No início, ouviam e pensavam: “São os estrebuchos do falido, do caído, do homem sob os escombros!...”
Mas agora que vêem milhares e milhares, e até seus filhos, esposas e netos enxergando o que eles se negam a ver, então, dizem: “Este homem está corrompendo a religião!”
Então, os mesmos que me perseguem por aí, muitas vezes me escrevem cartas de apelo, implorando que eu “volte”, e que pare de criar essa “divisão”.
Que divisão? Sim! Eu quero saber! Qual foi a divisão que eu criei?
O Evangelho só é divisão para os que se perdem, pois, todo aquele que o ama e nele crê, esse, quando o ouve, deixa tudo e diz “amém” à verdade.
Assim, aproveito para informar aos que já sabem, mas não querem admitir que sabem, que o “Caminho da Graça” tem cultos, reuniões, ceia, batismos, ordenações conforme os dons, envia pessoas, sustenta pessoas, e anuncia a Palavra; e faz tudo isso sem ser um movimento da religião, mas sim da espiritualidade segundo Jesus.
Jesus pregava, orava com doentes e oprimidos, ensinava o evangelho e anunciava a chegada do Reino de Deus; além de acolher pessoas, andar com elas, reuni-las e fazerem-nas sentirem-se irmãs umas das outras, e, sobretudo, deixando a elas claro que o maior poder de testemunho que teriam neste mundo viria exclusivamente da capacidade que tivessem de amarem-se umas às outras — “para que o mundo creia”.
Quando [logo depois de minha conversão] deparei com as implicações de Jesus ter sido sumo sacerdote segundo a ordem de Melquizedeque, ato continuo toda e qualquer força que a religião desejasse ter sobre mim, morreu...
Quem crê que Jesus é Sumo Sacerdote segundo uma ordem que transcende a religião de Abraão, crê, daí para frente, não mais em religião, mas apenas em espiritualidade em Cristo, conforme o Evangelho.
O “Cristianismo” é um ente histórico poluído e pervertido demais para ter qualquer poder de influencia de sal na terra.
Insistir nas Cruzadas Cristãs contra o mundo pagão, é ainda pior do que pregar o Islã, por exemplo; pois, pregar uma religião em nome de Maomé é coisa humanamente simples de entender, mas fazer a mesma coisa com Jesus é blasfêmia contra o ser de Jesus.
Desse modo, tudo o que Jesus faz e ensina nos evangelhos é o que nos concerne, e, sobretudo, Seu modo de ser, pois, é da observação de Seu modo de ser e andar que se tem, segundo Ele, a chance de em vendo-o, ver-se também o Pai.
Assim, alegremente reduzo-me a Jesus, e aceito os limites da infinita liberdade, e as contenções do amor, e as cadeias do regozijo, e a impotência dos milagres, e a fraqueza de se enfrentar o inferno apenas com a Palavra.
Isto, hoje, todavia, é loucura para o Cristianismo e escândalo para os Evangélicos!
Mas para todo aquele que crê, esta é a Raiz de Vida que põe seu espigão no cerne mais profundo do discípulo, dando a ele a essencial alegria e gozo no enfrentamento das tribulações que virão sobre todos os habitantes da terra.
Nele,
Caio
22/11/07
Meu amigo judeu então lhes diz:
“Mas ele nunca acreditou em religião. Ele apenas sempre creu em espiritualidade, não em religião. E a espiritualidade na qual ele crê não é a dos cristãos, mas sim a de Jesus”.
Ora, depois chegam lá os crentes tapados querendo “evangelizar judeus”, sem nem mesmo saberem fazer distinções básicas, as quais, para muitos deles, como meu amigo, são sutilizas essenciais, especialmente para quem, em nome da religião cristã, sofreu milênios pelo crime religioso de os judeus terem entregue Jesus aos romanos para que esses o executassem; crime esse que até hoje é discutido, o qual, no curso dos tempos, colocou os judeus sendo “judiados” pelos cristãos de todos os modos e formas possíveis, culminando no holocausto da II Guerra.
De fato, meu amigo está certo. Sou discípulo da espiritualidade de Jesus e de nada mais.
Não sou discípulo da espiritualidade de Paulo e nem de nenhum dos apóstolos, mas sim de Jesus, única e exclusivamente de Jesus. É a partir de Jesus que vejo o que é e o que não é sadio até na espiritualidade dos apóstolos.
Espiritualidade, conforme já tenho dito em muitos livros e textos meus, é aquilo que perpassa a vida, de modo integral, como espírito que qualifica todas as percepções, interpretações, atitudes, e decisões de uma pessoa.
Meu amigo judeu entendeu isto, e tem seu coração aberto para mim e para o Evangelho. Entretanto, muitos cristãos [a maioria], à semelhança dos judeus que perseguiam Paulo por ele ter deixado a “religião judaica”, insistem em não entender o óbvio, apenas porque a ruptura que está estabelecida, agora, já não é mais de livros, textos e de conceitos, mas prática e histórica; e é isto justamente o que os tem apavorado.
No início, ouviam e pensavam: “São os estrebuchos do falido, do caído, do homem sob os escombros!...”
Mas agora que vêem milhares e milhares, e até seus filhos, esposas e netos enxergando o que eles se negam a ver, então, dizem: “Este homem está corrompendo a religião!”
Então, os mesmos que me perseguem por aí, muitas vezes me escrevem cartas de apelo, implorando que eu “volte”, e que pare de criar essa “divisão”.
Que divisão? Sim! Eu quero saber! Qual foi a divisão que eu criei?
O Evangelho só é divisão para os que se perdem, pois, todo aquele que o ama e nele crê, esse, quando o ouve, deixa tudo e diz “amém” à verdade.
Assim, aproveito para informar aos que já sabem, mas não querem admitir que sabem, que o “Caminho da Graça” tem cultos, reuniões, ceia, batismos, ordenações conforme os dons, envia pessoas, sustenta pessoas, e anuncia a Palavra; e faz tudo isso sem ser um movimento da religião, mas sim da espiritualidade segundo Jesus.
Jesus pregava, orava com doentes e oprimidos, ensinava o evangelho e anunciava a chegada do Reino de Deus; além de acolher pessoas, andar com elas, reuni-las e fazerem-nas sentirem-se irmãs umas das outras, e, sobretudo, deixando a elas claro que o maior poder de testemunho que teriam neste mundo viria exclusivamente da capacidade que tivessem de amarem-se umas às outras — “para que o mundo creia”.
Quando [logo depois de minha conversão] deparei com as implicações de Jesus ter sido sumo sacerdote segundo a ordem de Melquizedeque, ato continuo toda e qualquer força que a religião desejasse ter sobre mim, morreu...
Quem crê que Jesus é Sumo Sacerdote segundo uma ordem que transcende a religião de Abraão, crê, daí para frente, não mais em religião, mas apenas em espiritualidade em Cristo, conforme o Evangelho.
O “Cristianismo” é um ente histórico poluído e pervertido demais para ter qualquer poder de influencia de sal na terra.
Insistir nas Cruzadas Cristãs contra o mundo pagão, é ainda pior do que pregar o Islã, por exemplo; pois, pregar uma religião em nome de Maomé é coisa humanamente simples de entender, mas fazer a mesma coisa com Jesus é blasfêmia contra o ser de Jesus.
Desse modo, tudo o que Jesus faz e ensina nos evangelhos é o que nos concerne, e, sobretudo, Seu modo de ser, pois, é da observação de Seu modo de ser e andar que se tem, segundo Ele, a chance de em vendo-o, ver-se também o Pai.
Assim, alegremente reduzo-me a Jesus, e aceito os limites da infinita liberdade, e as contenções do amor, e as cadeias do regozijo, e a impotência dos milagres, e a fraqueza de se enfrentar o inferno apenas com a Palavra.
Isto, hoje, todavia, é loucura para o Cristianismo e escândalo para os Evangélicos!
Mas para todo aquele que crê, esta é a Raiz de Vida que põe seu espigão no cerne mais profundo do discípulo, dando a ele a essencial alegria e gozo no enfrentamento das tribulações que virão sobre todos os habitantes da terra.
Nele,
Caio
22/11/07
Assinar:
Postagens (Atom)